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MERGULHADORES DA ARMADA NO SÉCULO XIX

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          Em 1892, o Cte. da Canhoeira "Douro" - Cten António José Machado em missão em Angola, para verificar uma anomalia que o leme do navio aparentava ter e que impedia por vezes a máquina de arrancar a ré, desenvolveu um equipamento de mergulho improvisado similar a um escafandro, por forma a permitir ter uma melhor ideia do problema.
          Este dispositivo consistia num barril de quinto ao alto, sem tampa superior e com um lastro de grelhas de modo a manter a mantê-lo submerso, na boca do barril foi adaptada uma manga de lona, com arcos para manter a forma e com dois braços igualmente de lona.
          O operador ia no interior do barril com os braços enfiados nas mangas, sendo arriado por um aparelho montado na carangueja da mezena e tinha um estropo passado ao barril, em operação o topo da lona mantinha-se sempre acima do nível das águas do mar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho ilustrado do escafandro improvisado
 
          Pelo ano de 1898, a Armada é dotada de um reduzido número de Mergulhadores, tratando-se de uma unidade sem carácter de força de combate, a sua instrução é ministrada na Escola Prática de Torpedos e Electricidade, instalada em 1902 em Vale do Zebro e sob dependência da Direcção de Material de Guerra da Marinha, funcionando neste local até ao ano de 1924, data em que a Escola é extinta e substituída pela Brigada de Mecânicos da Armada.
          A 28 de Dezembro de 1899 surge o 1.º documento legal relacionado com a actividade de Mergulhadores em Portugal, o Diploma Real promulgado pelo Rei D. Carlos I "O Diplomata" que cria o Regulamento da Escola e Serviço de Torpedos.
          Regulamento que estabelece no Curso de Torpedeiro 11 classes (disciplinas), sendo que a 8.ª versa sobre "Natação e Mergulhador", onde é administrada a instrução e utilização de Mergulhadores, tendo por principal desiderato a utilização dos mesmos no socorro de náufragos e salvação marítima.

PROGRAMA DO DIA 10 DE JUNHO

CARTAZ DO DIA DO FUZILEIRO 2017

MERGULHADORES DA ARMADA NO SÉCULO XIX

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          Em 1892, o Cte. da Canhoeira "Douro" - Cten António José Machado em missão em Angola, para verificar uma anomalia que o leme do navio aparentava ter e que impedia por vezes a máquina de arrancar a ré, desenvolveu um equipamento de mergulho improvisado similar a um escafandro, por forma a permitir ter uma melhor ideia do problema.
          Este dispositivo consistia num barril de quinto ao alto, sem tampa superior e com um lastro de grelhas de modo a manter a mantê-lo submerso, na boca do barril foi adaptada uma manga de lona, com arcos para manter a forma e com dois braços igualmente de lona.
          O operador ia no interior do barril com os braços enfiados nas mangas, sendo arriado por um aparelho montado na carangueja da mezena e tinha um estropo passado ao barril, em operação o topo da lona mantinha-se sempre acima do nível das águas do mar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho ilustrado do escafandro improvisado
 
          Pelo ano de 1898, a Armada é dotada de um reduzido número de Mergulhadores, tratando-se de uma unidade sem carácter de força de combate, a sua instrução é ministrada na Escola Prática de Torpedos e Electricidade, instalada em 1902 em Vale do Zebro e sob dependência da Direcção de Material de Guerra da Marinha, funcionando neste local até ao ano de 1924, data em que a Escola é extinta e substituída pela Brigada de Mecânicos da Armada.
          A 28 de Dezembro de 1899 surge o 1.º documento legal relacionado com a actividade de Mergulhadores em Portugal, o Diploma Real promulgado pelo Rei D. Carlos I "O Diplomata" que cria o Regulamento da Escola e Serviço de Torpedos.
          Regulamento que estabelece no Curso de Torpedeiro 11 classes (disciplinas), sendo que a 8.ª versa sobre "Natação e Mergulhador", onde é administrada a instrução e utilização de Mergulhadores, tendo por principal desiderato a utilização dos mesmos no socorro de náufragos e salvação marítima.

UM MARUJO CHAMADO MENDONÇA

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          Artigo do jornal Expresso enviado pelo Almirante António Nunes da Silva sobre a comemoração do final da 2.ª Guerra Mundial.

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CERIMÓNIA DE ENTREGA DE COMANDO DOS CADETES DO MAR FUZILEIROS

MERGULHADORES DA ARMADA DO SÉCULO XVI

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ACTUALIZADO

          Os relatos mais antigos sobre experiências de mergulho na Península Ibérica remontam a 1538, realizadas no Rio Tejo com recurso a equipamento subaquático que consistia numa câmara de mergulho em formato de sino (por regra eram fabricados em madeira, cobre ou bronze e aberto na parte inferior)  destinada a alojar Mergulhadores, que uma vez atingindo o subsolo marítimo, realizavam missões de exploração ou salvação marítima.






























Câmara de mergulho em formato de sino

           Antecedendo à Dinastia Filipina, a primeira referência histórica a actividades de mergulho militar de carácter ofensivo em Portugal remonta aos combates iniciais antes da Batalha de Alcântara, ocorrida em 25 de Agosto de 1580, na qual se menciona de modo apoteótico uma operação de sabotagem submarina por parte de elementos das forças de D. António de Portugal - Prior do Crato à Esquadra castelhana sob o comando de D. Álvaro de Bazán (66 Galés, 21 Naus e 09 Fragatas):
- "Nadadores portugueses, nadando debaixo de água, atacam navios espanhóis fundeados no Rio Tejo procurando danificar-lhes o casco".
          Presume-se que tal operação de sabotagem submarina tenha decorrido a seguir ao dia 12 de Agosto de 1580, quando a Esquadra castelhana se encontrava ancorada no limite do alcance de tiro da artilharia da Torre de Belém.
          De realçar no entanto que, observando o disposto no livro "Marinha Portuguesa - Nove séculos de história" do CMG Rodrigues Pereira e editado pela Comissão Cultural da Marinha, em 1184 quando o Rio Tejo foi invadido por uma Esquadra muçulmana oriunda da Andaluzia que bloqueou Lisboa por uns dias, entre a sua frota existia um navio de dimensões consideráveis que era apetrechado com uma torre para assaltar directamente as muralhas da cidade, designado "dromon" ou "dromunda".
          Sucede que durante a noite um arrojado lisboeta, cujo nome ficou ignorado na história, atacou o costado do navio provocando um rombo e respectivo afundamento. Na manhã do dia seguinte, quando os outros navios da frota andaluza se aperceberam do sucedido, bateram em retirada para o mar após umas razias nos arrabaldes da cidade sem quaisquer consequências.

I MODELFUZOS - EXPOSIÇÃO DE MODELISMO NA ESCOLA DE FUZILEIROS

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          No dia 04 de Março, durante o "Dia do Fuzileiro 2015" na Escola de Fuzileiros e a par da Exposição de Viaturas Antigas da Marinha, decorreu uma Exposição de Modelismo - a I MODELFUZOS.
          Esta exposição abrangeu modelos à escala associados à Marinha de Guerra Portuguesa, Fuzileiros Navais e Modelismo Naval, num total de 41 modelos expostos.
          Foi coordenada pelo CCF, Comando da Escola de Fuzileiros e pela Associação de Fuzileiros, contando com um inestimável contributo e apoio organizacional da AMA - Associação de Modelismo de Almada. 
          A exposição esteve presente na Sala-Museu dos Fuzileiros durante 07 horas, recebendo 888 visitantes, na sua maioria Fuzileiros, respetivos familiares e amigos, fazendo as delícias de miúdos e graúdos!
          Nunca será demais agradecer à "Task-force" de modelistas da AMA e ao seu Presidente CFR FZ (SEP) Silva Rocha,  o seu empenho no evento e a aposta em demonstrar a sua actividade com elementos da AMA a montar kits de modelismo em bancas e, às entidades que igualmente facultaram modelos para a exposição: Associação de Fuzileiros, Associação de Modelismo de Almada, Associação Naval Sarilhense, Museu de Marinha e modelistas a título particular.
          Da minha parte foi gratificante ter tido a oportunidade de conversar com alguns visitantes da exposição, nomeadamente antigos Fuzileiros da década de 60, que ao apreciar os modelos recordaram-se dos LVT-4's, sendo sempre interessante escutar os seus testemunhos e "histórias" para efeitos do livro sobre "As viaturas Anfíbias dos Fuzileiros" (LVT-4 / Chaimite / LARC-V). 
 


 A "Task-Force" da AMA, com o seu Presidente e o modelista SAJ Amaral Laranjeira
 
Elementos da AMA em demonstração de actividades (montar kits de modelismo)
 
Quanto aos modelos presentes na I MODELFUZOS, eram oriundos das seguintes entidades.
MODELOS DO MUSEU DE MARINHA:
 
- Muleta do Seixal
- Canoa da Picada
- Fragata do Tejo
- Torpedeiro n.º 1
- Vedeta dos Serviços Marítimos
 

Lancha de Desembarque “LD4”
 
Hidroavião “Santa Cruz”
 

Mergulhador com escafandro e pertences
 

Paquete “Vera Cruz"
 
Navio-Patrulha NRP "Brava" P590
 

Navio-Patrulha de Alto-Mar NRP "Augusto Castilho"
 

Submarino Alemão U-139
 

Fragata F472 NRP "Almirante Pereira da Silva"
 
MODELOS DA ASSOCIAÇÃO DE FUZILEIROS:
 

Submarino NRP "Tridente"
 

Botes dos Fuzileiros

- Laurinda - Embarcação Típica do Tejo
 

Submarino NRP "Albacora"
 

LDG 101 NRP "Alfange"
 
MODELOS DA ASSOCIAÇÃO NAVAL SARILHENSE:

- Canoa de Pesca
- Varino
- Fragata
 
MODELOS DA ASSOCIAÇÃO DE MODELISMO DE ALMADA (associados e amigos):
 
Lancha Anfíbia LARC V - Pedro Grilo
 

Base Naval Imaginária - João José Ferreira Rodrigues Cancela
 

UAM 601 "Vigilante" - Rui M. R. Figueiredo


Corveta F476 NRP "Jacinto Cândido" - Rui M. R. Figueiredo
 
Lancha de Fiscalização Rápida P1150 NRP "Argos" - Rui M. R. Figueiredo
 

Navio-Escola NRP "Sagres" - Rui M. R. Figueiredo
 

SB2C-5 Helldiver - Hugo Miguel Baptista Cabral
 

Grumman G-44 Widgeon - Hugo Miguel Baptista Cabral
 

Helicóptero da EHM Lynx Mk95 (1/48) - Hugo Miguel Baptista Cabral
 

FBA Schreck – B/C - Luís Filipe da Cruz Inglês Areal
 
SA 330 – PUMA - Luís Filipe da Cruz Inglês Areal
 

Viatura anfíbia LVT-(A)1 AMTANK - Luís Carlos Amaral Laranjeira
 
Viatura anfíbia LVT-4 - Luís Ferreira
 

CHAIMITE V-200 "ARMADA 90" - Álvaro Augusto Dias de Melo
 

Lancha de desembarque LCM - Carlos José Heitor de Sá Gomes
 

Lancha de desembarque LCT-LSU - Rui Manuel Heitor de Sá Gomes
 

Lancha de desembarque LCM Mk.III - Rui Manuel Heitor de Sá Gomes
 

Submarino K-141 Kursk - Rui Manuel Heitor de Sá Gomes

Caravela Portuguesa - Helena Filipa Gonçalves Inglês Areal
Nau - Jorge António Oliveira da Silva Rocha              
 
          Cumpre mencionar que a Sala-Museu do Fuzileiro dispõe no seu espólio um diorama de uma viatura anfíbia LVT-4 oferecido pelo modelista e antigo Oficial da Reserva Marítima de 1968 - Eng. Álvaro de Melo.
 
LVT-4 parte do espólio da Sala-Museu do Fuzileiro (junto a porta de abater de LDM)    
 
Mais fotos da Exposição de Modelismo disponíveis no facebook da AMA:

AS MINAS MARÍTIMAS DE FUNDEAR "AZINHEIRA"

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          Na década de 50, onde funcionava o Serviço de Minas e Rocegas da Marinha nas Instalações da Azinheira, foram fabricadas em pequeno número minas marítimas anti-submarino de fundear com quatro hastes químicas de contacto e detonação iniciada electricamente.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mina marítima anti-submarino de fundear "AZINHEIRA" sem as hastes químicas de contacto

          Designadas por: "AZINHEIRA", eram baseadas no modelo de minas inglesas "VICKERS type H Mk VA" e, passiveis de serem lançáveis por navios equipados com calhas lança-minas (destaque para o Navio Lança-Minas NRP "Santa Maria" da classe "Faial" que as lançou em exercícios em Dezembro de 1957, Fevereiro de 1958 e Junho de 1962), sendo a sua recuperação era sempre efectuada com o apoio de Mergulhadores da Armada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mina marítima anti-submarino de fundear "AZINHEIRA" com hastes químicas de contacto
 
          Em 1951, os Navios-Patrulha da classe "Faial", já antecedendo o fabrico deste tipo de mina marítima foram reclassificados de Draga-Minas e, apetrechados com equipamento de rocega mecânica aperfeiçoada para minas fundeadas, em 1956 com a entrada ao serviço de novos Draga-Minas com cascos de madeira, a classe ""Faial" foi novamente reclassificada de Caça-Minas.
 
 
Navio Lança-minas da classe "Faial"

          Estas minas marítimas de fundear foram fabricadas com o intuito de serem conjugadas com o Serviço de Redes e Barragens (redes de aço anti-submarino) na protecção de barras e canais de navegação nacionais contra submarinos hostis.
          Actualmente, já não fazendo parte do inventário de sistemas de armas - minas marítimas da marinha Portuguesa, após desactivação e retirada de material explosivo, encontram-se em exposição estática em diversas Unidades e Entidades da Armada. As presentes neste artigo estão na Escola de Mergulhadores e Escola de Fuzileiros.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mina marítima anti-submarino de fundear "AZINHEIRA" com hastes químicas de contacto
 
 

EXPOSIÇÃO DE VIATURAS ANTIGAS DA MARINHA NO "DIA DO FUZILEIRO 2015"

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          No passado dia 04 do corrente mês, realizou-se na Escola de Fuzileiros o "Dia do Fuzileiro 2015", tendo a DT - Direcção de Transportes da Marinha participado no evento com 18 viaturas da sua colecção do "Núcleo Museológico de Viaturas Antigas da Marinha" numa Exposição.
          Cumpre-me agradecer ao Subdirector da DI, Cte. Ramalho da Silva (CFR FZ) e aos seus restantes camaradas da DT que tornaram possível a exposição em apreço, a sua dedicação que muito contribuiu para abrilhantar o "Dia do Fuzileiro 2015"! 
 
          As características da maioria das viaturas já se encontram descritas no seguinte artigo deste blogue - NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE VIATURAS ANTIGAS DA MARINHA:





















EXPOSIÇÃO DE VIATURAS ANTIGAS DA MARINHA

ARTIGO NA REVISTA DESEMBARQUE

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          A quem interessar, redigi um artigo na Revista Desembarque da Associação Nacional de Fuzileiros sobre o Cte. Maxfredo Ventura Costa Campos (CMG M AS FZE): "Memória e Homenagem ao Homem, ao Militar e Fuzileiro".


AVIAÇÃO MILITAR PORTUGUESA - MUSEU DA MARINHA

SEMINÁRIO - A SEGURANÇA INTERNA NO SÉCULO XXI

CENTENÁRIO DA CRIAÇÃO DA AVIAÇÃO NAVAL


MERGULHADORES DA ARMADA DO SÉCULO XVI

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ACTUALIZADO

          Os relatos mais antigos sobre experiências de mergulho na Península Ibérica remontam a 1538, realizadas no Rio Tejo com recurso a equipamento subaquático que consistia numa câmara de mergulho em formato de sino (por regra eram fabricados em madeira, cobre ou bronze e aberto na parte inferior)  destinada a alojar Mergulhadores, que uma vez atingindo o subsolo marítimo, realizavam missões de exploração ou salvação marítima.






























Câmara de mergulho em formato de sino

           Antecedendo à Dinastia Filipina, a primeira referência histórica a actividades de mergulho militar de carácter ofensivo em Portugal remonta aos combates iniciais antes da Batalha de Alcântara, ocorrida em 25 de Agosto de 1580, na qual se menciona de modo apoteótico uma operação de sabotagem submarina por parte de elementos das forças de D. António de Portugal - Prior do Crato à Esquadra castelhana sob o comando de D. Álvaro de Bazán (66 Galés, 21 Naus e 09 Fragatas):
- "Nadadores portugueses, nadando debaixo de água, atacam navios espanhóis fundeados no Rio Tejo procurando danificar-lhes o casco".
          Presume-se que tal operação de sabotagem submarina tenha decorrido a seguir ao dia 12 de Agosto de 1580, quando a Esquadra castelhana se encontrava ancorada no limite do alcance de tiro da artilharia da Torre de Belém.
          De realçar no entanto que, observando o disposto no livro "Marinha Portuguesa - Nove séculos de história" do CMG Rodrigues Pereira e editado pela Comissão Cultural da Marinha, em 1184 quando o Rio Tejo foi invadido por uma Esquadra muçulmana oriunda da Andaluzia que bloqueou Lisboa por uns dias, entre a sua frota existia um navio de dimensões consideráveis que era apetrechado com uma torre para assaltar directamente as muralhas da cidade, designado "dromon" ou "dromunda".
          Sucede que durante a noite um arrojado lisboeta, cujo nome ficou ignorado na história, atacou o costado do navio provocando um rombo e respectivo afundamento. Na manhã do dia seguinte, quando os outros navios da frota andaluza se aperceberam do sucedido, bateram em retirada para o mar após umas razias nos arrabaldes da cidade sem quaisquer consequências.

AS MINAS MARÍTIMAS DE FUNDEAR "AZINHEIRA"

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          Na década de 50, onde funcionava o Serviço de Minas e Rocegas da Marinha nas Instalações da Azinheira, foram fabricadas em pequeno número minas marítimas anti-submarino de fundear com quatro hastes químicas de contacto e detonação iniciada electricamente.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mina marítima anti-submarino de fundear "AZINHEIRA" sem as hastes químicas de contacto

          Designadas por: "AZINHEIRA", eram baseadas no modelo de minas inglesas "VICKERS type H Mk VA" e, passiveis de serem lançáveis por navios equipados com calhas lança-minas (destaque para o Navio Lança-Minas NRP "Santa Maria" da classe "Faial" que as lançou em exercícios em Dezembro de 1957, Fevereiro de 1958 e Junho de 1962), sendo a sua recuperação era sempre efectuada com o apoio de Mergulhadores da Armada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mina marítima anti-submarino de fundear "AZINHEIRA" com hastes químicas de contacto
 
          Em 1951, os Navios-Patrulha da classe "Faial", já antecedendo o fabrico deste tipo de mina marítima foram reclassificados de Draga-Minas e, apetrechados com equipamento de rocega mecânica aperfeiçoada para minas fundeadas, em 1956 com a entrada ao serviço de novos Draga-Minas com cascos de madeira, a classe ""Faial" foi novamente reclassificada de Caça-Minas.
 
 
Navio Lança-minas da classe "Faial"

          Estas minas marítimas de fundear foram fabricadas com o intuito de serem conjugadas com o Serviço de Redes e Barragens (redes de aço anti-submarino) na protecção de barras e canais de navegação nacionais contra submarinos hostis.
          Actualmente, já não fazendo parte do inventário de sistemas de armas - minas marítimas da marinha Portuguesa, após desactivação e retirada de material explosivo, encontram-se em exposição estática em diversas Unidades e Entidades da Armada. As presentes neste artigo estão na Escola de Mergulhadores e Escola de Fuzileiros.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mina marítima anti-submarino de fundear "AZINHEIRA" com hastes químicas de contacto
 
 

7.º ANIVERSÁRIO DA DELEGAÇÃO DE FUZILEIROS DOURO LITORAL

ALMOÇO DE NATAL 2017 DA ASSOCIAÇÃO DE FUZILEIROS

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