Na década de 50, onde funcionava o Serviço de Minas e Rocegas da Marinha nas Instalações da Azinheira, foram fabricadas em pequeno número minas marítimas anti-submarino de fundear com quatro hastes químicas de contacto e detonação iniciada electricamente.
Mina marítima anti-submarino de fundear "AZINHEIRA" sem as hastes químicas de contacto
Designadas por: "AZINHEIRA", eram baseadas no modelo de minas inglesas "VICKERS type H Mk VA" e, passiveis de serem lançáveis por navios equipados com calhas lança-minas (destaque para o Navio Lança-Minas NRP "Santa Maria" da classe "Faial" que as lançou em exercícios em Dezembro de 1957, Fevereiro de 1958 e Junho de 1962), sendo a sua recuperação era sempre efectuada com o apoio de Mergulhadores da Armada.
Mina marítima anti-submarino de fundear "AZINHEIRA" com hastes químicas de contacto
Em 1951, os Navios-Patrulha da classe "Faial", já antecedendo o fabrico deste tipo de mina marítima foram reclassificados de Draga-Minas e, apetrechados com equipamento de rocega mecânica aperfeiçoada para minas fundeadas, em 1956 com a entrada ao serviço de novos Draga-Minas com cascos de madeira, a classe ""Faial" foi novamente reclassificada de Caça-Minas.
Navio Lança-minas da classe "Faial"
Estas minas marítimas de fundear foram fabricadas com o intuito de serem conjugadas com o Serviço de Redes e Barragens (redes de aço anti-submarino) na protecção de barras e canais de navegação nacionais contra submarinos hostis.
Actualmente, já não fazendo parte do inventário de sistemas de armas - minas marítimas da marinha Portuguesa, após desactivação e retirada de material explosivo, encontram-se em exposição estática em diversas Unidades e Entidades da Armada. As presentes neste artigo estão na Escola de Mergulhadores e Escola de Fuzileiros.
Mina marítima anti-submarino de fundear "AZINHEIRA" com hastes químicas de contacto
Artigo sobre Draga-minas:http://barcoavista.blogspot.pt/2009/09/draga-minas.html